O cabeleireiro quer lutar pela mulher que deixou cá fora e com quem até gostava de ter filhos
Por trás do ar durão e convencido está um homem sentimental. A confissão
foi feita pelo próprio, numa entrevista em que abriu o
coração. As cenas escaldantes debaixo do edredão, com Cátia e Cleide,
continuam a ser desvalorizadas por Carlos Sousa, que neste momento só
pensa em matar saudades do filho e esclarecer tudo com Ana Lúcia Silva, a
quem carinhosamente chama Lu e de quem ainda gosta. “Penso que ela
não está à minha espera, mas sou uma pessoa que não deixa nada por dizer
ou resolver. Magoei-a muito logo que disse que vinha para o programa e
compreendo que se afaste ou que não queira falar comigo. Eu sabia quais
eram as consequências”, explica o cabeleireiro, de 28 anos, determinado a reconquistar a ex-namorada.
“Temos
de falar, mas irei aceitar e respeitar a decisão dela. As pessoas pagam
pelo que fazem. Ainda é dela que gosto… e será. Estou disposto a ir à
luta”, atira Carlos, que deseja aumentar a família: primeiro uma
menina, para fazer companhia a Márcio, de 9 anos, e depois outro rapaz. “A Lu seria uma boa mãe para os meus filhos”, garante. “Gosto
bastante dela e foi a única pessoa até hoje com quem pensei casar-me.
Só isso já diz muito. Cheguei, inclusivé, a dizer no programa que se
ganhasse o prémio total trocava-o só para me casar com ela, se ela
quisesse”, revela o jovem de Vila Nova de Gaia. “Deus queira que haja casamento, porque gostava de casar-me com a Lu”, confessa, referindo alguma mágoa com imagens que, ao contrário do que pensava, não passaram. “Fiquei
magoado porque falava dela todos os dias, chorava por ela e, pelos
vistos, cá para fora não passou nada. Espero conseguir esclarecer as
coisas”, afirma o ex-concorrente da Casa dos Segredos, confessando: “Arrependo-me de ter deitado tudo a perder com a Lu”.
Saudades do filho
Foram as dificuldades financeiras, devido a algumas dívidas suas e da
sua mãe, Alexandra, que levaram Carlos a participar na Casa dos Segredos, reality show da
TVI. O prémio final escapou, mas vale a “experiência única” que viveu durante 49 dias. “Adorei estar lá dentro. Tenho pena se decepcionei algumas pessoas, mas isso…”, disse sobre o programa onde procurou “testar-se”.
Cá fora, deixou os pais e o filho, e foi a falta dos seus o que mais
lhe custou. Consola-o saber que, em casa, o herdeiro, Márcio, podia
estar perto de si através do pequeno ecrã. “Disse ao meu filho que
me ia ausentar durante um bocadinho, para trabalhar, mas que ia aparecer
na televisão e que ia poder ver-me. E ele disse: Que fixe, vou ver-te
todos os dias”, recorda. “É bom, porque não estou com ele todos os dias. Espero que ele me tenha visto”, conta, ainda em Lisboa, longe do filho. “A
minha mãe disse-me que estão todos muito orgulhosos e que nunca
duvidaram de mim. Nada acontece por acaso e eu acredito muito no
destino, por isso, se vim embora, era porque tinha de sair”, sublinha.
Aproveitar a oportunidade
Foi com Cátia e Cleide que se envolveu dentro da casa mais vigiada do
País, mas não coloca de lado a hipótese de conhecê-las melhor cá fora. “Nunca
me aproximei de ninguém por causa de jogo, por estratégia e muito menos
em frente a milhares de pessoas. Se cá fora não faço, lá dentro também
não. Sou homem. Não digo que fraquejei. É normal e tendo oportunidade…”, diz, sem admitir, com todas as letras, o que aconteceu na casa. “Não
acho que tenham ficado magoadas, até porque sempre deixei claro que
nunca me ia apaixonar por ninguém. Não ia fazer isso a quem ficou cá
fora”, esclarece Carlos.
Sem comentários:
Enviar um comentário